A importância de definir um modelo de negócio para vendas online com site próprio!

A importância de definir um modelo de negócio para vendas online com site próprio!

Para um empreendedor iniciante ou que está em transição e que pretende atuar com vendas na internet (e-commerce) com sua própria Loja Virtual, antes de tudo, seria viável desenhar um plano de negócio e estratégico bem delineado. Somente após essas definições será possível saber exatamente como será o processo de execução que envolve questões bem peculiares. A primeira é a definição da plataforma que será criada a loja virtual, porque é através dela que são disponibilizados diversos recursos de gerenciamento intuitivo e com integração com ERP (sistema integrado de gestão empresarial), ao Google Analytics (ferramenta de monitoramento e análise de Marketing Digital que coleta dados de acesso, comportamento e navegação em sites e aplicativos), aos Gateways de pagamento como PagSeguro e PayPall, a um Hub de integração com os Marketplaces (será falado no tópico de B2B2C) e demais plataformas "omnichannel" (integração de diferentes meios de comunicação com o cliente). Posteriormente, após essas análises sucintas, será preciso definir em qual nicho de produto irá atuar e o público alvo que se pretende vender, bem como as estratégias de Marketing Digital e Growth.

De outra banda, após estar tudo bem desenhado e alinhado, vale distinguir efetivamente como será tal modelo, pois a partir dele será norteado para a definição do modo, conforme as seguintes nomenclaturas:

B2B (Business to Business = relações comerciais entre empresas);

B2C (Business to Consumer = negócios entre empresa e consumidor);

B2E (Business to Employee = tratos entre empresa e funcionários);

B2G (Business to Government = convênios com o Governo - licitação ou Carta Convite),

B2B2C (Business to Business to Consumer = marketplaces que é um portal de e-commerce colaborativo, ou seja, um shopping virtual com dois níveis de acesso, um para consumidores e outra para lojistas. O lojista pode vender seus produtos através de um Marketplace de terceiros e o cliente, dentro de um só lugar, encontra produtos de diversos fornecedores e marcas);

C2C (Consumer to Consumer = as partes envolvidas são consumidores através de um intermediador. Ex: OLX); e,

D2C (Direct to Consumer = o fabricante vende direto para o consumidor. Ex: "preço de fábrica" ou Outlet nos próprios sites da fabricante).

Importante destacar que o mercado de consumo é dinâmico, ocasião em que as novas tendências de conectividade e conexão criaram novas nomenclaturas através das anteriormentes citadas. Vejamos:

M-commerce (Mobile Commerce = responsividade - além de aumentar o tráfego de internet ao consumidor, o conteúdo se adapta ao formato de tela do dispositivo utilizado);

- "
As a Service" (o fornecedor do serviço nas nuvens para outras empresas. Ex: Airbnb);

Costumer Experience (experiência do consumidor - analisa o comportamento e satisfação do consumidor);

Modelo Free (Instagram), On Demand (por encomendas), Ecossistema (produtos Apple), Assinatura (Netflix) e Freemium (Spotify).

Outra observação, umas das maiores dificuldades na transformação duma empresa para o digital é a parametrização de todo o sistema via sistema ERP (estoque, Nota Fiscal de entrada e saída, conferência de produtos, catálogos etc.), desenvolvedora da loja virtual (Banco de Dados), Hub de integração com os marketplaces, estrutura física e fiscal.

Por fim, sempre é bom para qualquer negócio entender perfeitamente os três P's (pessoas, processos e produtos), com a análise dos concorrentes e comportamento dos clientes, do time com quem irá trabalhar (engajamento e motivação), inclusive, de toda estrutura física que atualmente está com muita tendência ao híbrido (parcialmente em homeoffice e presencial) reduzindo custos e aumentando a qualidade de vida dos colaboradores e parceiros.